Fábrica de celulose vai gerar 14 mil empregos e levar ‘boom’ econômico a Inocência

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Com ambiente positivo de negócios criado pelo Governo do Estado, a fábrica de celulose da Arauco vai gerar até 14 mil empregos, tendo investimento de US$ 4,6 bilhões (dólares). Nesta quarta-feira (9) foi lançada a pedra fundamental da unidade em Inocência. A solenidade teve a presença do governador Eduardo Riedel e do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.

“Momento histórico não apenas para Inocência, mas também ao Mato Grosso do Sul. Toda esta região será impactada com este grande investimento privado. Lembro de quando fomos ao Chile, visitamos os empreendimentos e aprendemos a cultura deles. Conhecemos a seriedade, simplicidade e competência do grupo. Lá se estabeleceu um compromisso e confiança para viabilizar o maior empreendimento privado nos dias de hoje”, afirmou o governador.

A unidade terá capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose anuais de celulose de fibra curta, em uma área de 3.500 hectares, localizada a 50 quilômetros do centro de Inocência. Este grande empreendimento de nível mundial tem o nome de Projeto Sucuriú.

“O projeto Sucuriú é o maior investimento da história da Arauco. Ele nos projeta para o futuro com entusiasmo, já que Mato Grosso do Sul apresenta ambiente com condições favoráveis para o crescimento das florestas e disponibilidade de ampliação das mesmas”, disse o CEO da Arauco, Cristian Infante.

O dirigente ainda ressaltou o ambiente de negócios favorável em Mato Grosso do Sul. “O Estado mostra seriedade e profissionalismo, contrastando com a burocracia de outros lugares do mundo, que dificultam o desenvolvimento de novos negócios”, elogiou, afirmando ainda que a empresa terá competência e excelência para produzir o melhor para o mundo e colocar Inocência em um “círculo virtuoso de prosperidade do Estado”.

Já Geraldo Alckmin frisa que a nova fábrica é o maior projeto do mundo de celulose em primeira etapa. “Uma indústria que em sua produção 90% vai ser exportada para o mundo. O comércio exterior é o que mais gera empregos. Estamos desburocratizando e reduzindo custos para contribuir com este processo. O desenvolvimento gera empregos, renda e dignidade para população”, descreveu.

As obras de terraplanagem começaram em junho de 2024 e já tiveram a 2,8 mil trabalhadores na construção da unidade, além de 2 mil na área florestal. Durante o pico das obras, esse contingente deve alcançar até 14 mil trabalhadores.

Após o início das operações, que está previsto para o final de 2027, o projeto deve gerar cerca de 6 mil empregos diretos nas áreas industrial, florestal e logística.

“Estamos no principal eixo de celulose do Brasil, isto nos permite construir a maior fábrica de celulose no mundo. Isto promove prosperidade, avanços sociais e econômicas, com o cuidado de preservar os biomas. Para isto garantimos os melhores parceiros estratégicos, através de um time muito qualificado”, afirmou Carlos Altimiras, diretor-presidente da Arauco Brasil.

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